Os gregos foram os primeiros a descobrir o poder curativo da música, acreditavam que cítaras, além da bela melodia, podiam ajudar na digestão, que os sons da natureza melhoravam a insonia e perturbações mentais. Aristóteles acreditava que o som da flauta poderia causar libertação catártica, mas foi Pitágoras que desenvolveu o conceito de cura pelos intervalos e ritmos da melodia. Deu o nome à terapia pela música de purificação, do corpo e da alma. Os antigos gregos viam a música como um tipo de psicoterapia que afetava o corpo por intermédio da alma. Hoje em dia, na pós modernidade, muitos terapeutas empregam a música como parte de sua terapia, seja para relaxar ou ajudar na concentração, ou ainda alguma outra intenção, pois a música é um instrumento auxiliar de grande importância (Watson & Drury, Musicoterapia, Ed. Ground).
Como nos lembra a professora Lúcia Helena Galvão, a música é padrão
vibratório puro, ela tem o poder de nos sintonizar com o seu próprio padrão, se for algo muito grosseiro em algum momento nossa consciência correrá para esse lugar, se for um padrão mais elevado a mesma coisa, e
a evolução nada mais é do que a depuração do gosto, alcançar estados mais sutis de percepção. As músicas postadas aqui, foram selecionadas de acordo com minhas observações pessoais, sem nenhum critério científico, na condução de alguns trabalhos que obtiveram resultados satisfatórios no setting terapêutico. Com exceção da música Weightless, da Marconi Union, onde foram realizados alguns estudos que comprovaram que ela diminui em 65% a ansiedade e promove um efeito calmante de até 35%. Outro efeito positivo é a 5ª Sinfonia de Beethoven e a Atmosphères de György Ligeti, utilizadas numa pesquisa de na área oncológica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro com excelentes resultados também, na eliminação de uma a cada 5 células doentes, e as que sobreviveram diminuiram de tamanho.
Alguns instrumentos musicais provocam alguns efeitos especiais, como:
Piano – combate a depressão e a melancolia
Violino – combate a sensação de insegurança
Flauta doce – combate nervosismo e ansiedade
Violoncelo – incentiva a introspecção e a sobriedade
De sopro – inspiram coragem e impulsividade.
Para combater a depressão e o medo excessivo:
– Sonho de Amor, de Liszt
– Serenata, de Schubert
– Guilherme Tell (Abertura), de Rossini
– Noturno Opus 48, de Chopin
– Chacona, de Bach.
O ideal é que se faça uma sessão diária de meia hora pela manhã.
Para combater insônia, tensão e nervosismo:
– Canção da Primavera, de Mendelssohn
– Sonata ao Luar, de Beethoven (Primeiro Movimento)
– Valsa nº15 em Lá Bemol, de Brahmms
– Sonho de Amor, de Liszt
– Movimentos Musicais nº3, de Schubert
Se quiser utilizar minha lista, fique a vontade.